dia quinhentos e seis

18 de Setembro de 2006

Doca de Sto Amaro, Lisboa

dia quinhentos e cinco

17 de Setembro de 2006

Terreiro do Paço, Lisboa

dia quinhentos e quatro

16 de Setembro de 2006

Rua do Chão da Feira, Lisboa

dia quinhentos e três

15 de Setembro de 2006

Rua do Ouro, Lisboa

dia quinhentos e dois

14 de Setembro de 2006

Rua da Misericórdia, Lisboa

dia quinhentos e um

13 de Setembro de 2006

Av. da República, Lisboa

dia quinhentos

12 de Setembro de 2006

Rua Conde de Subserra, Lisboa

dia quatrocentos e noventa e nove

11 de Setembro de 2006

Lisboa

dia quatrocentos e noventa e oito

10 de Setembro de 2006

Tejo, Lisboa

dia quatrocentos e noventa e sete

9 de Setembro de 2006

Rua da Prata, Lisboa

dia quatrocentos e noventa e seis

8 de Setembro de 2006

Parque das Nações, Lisboa

dia quatrocentos e noventa e cinco

7 de Setembro de 2006

Rua Augusta, Lisboa

dia quatrocentos e noventa e quatro

6 de Setembro de 2006

Lisboa

dia quatrocentos e noventa e três

5 de Setembro de 2006

Rua Tomás Ribeiro, Lisboa

dia quatrocentos e noventa e dois

4 de Setembro de 2006

Cais da Pedra, Lisboa

dia quatrocentos e noventa e um

3 de Setembro de 2006

Campo de Santana, Lisboa

dia quatrocentos e noventa

2 de Setembro de 2006

Av. da Liberdade, Lisboa

dia quatrocentos e oitenta e nove

1 de Setembro de 2006

op art, Lisboa

dia quatrocentos e oitenta e oito

31 de Agosto de 2006

Rua João de Deus, Lisboa

               

São fotografias sem importância. Sem intencionalidade evidente, sem poesia, sem comentários (serei capaz de cumprir?), sem explicações. Serão apenas e somente fotografias escolhidas de entre as captadas cada dia. Uma por dia, todos os dias, durante um ano. Por vezes haverá um link para mais fotografias em determinados dias, nunca muitas. Estará registado o dia e a hora em que cada fotografia foi «capturada».


São fotografias a cores, tiradas com câmaras Leica: da D-lux 2 à M8.
O meu trabalho, até há algum tempo, era quase todo em preto e branco (pode ver-se em portfolio mario martins - neste momento em remodelação) porque, entre outras razões, a fotografia que faço não é a reprodução da realidade - a cores também não o será, evidentemente. Terei que aprender a ver a cores. Todos os dias.

Este projecto nasceu há quatro anos, depois de ver a exposição un journal photographique de Frank Horvat, no Musée Maillol, em Paris. Mas não é um projecto autobiográfico, como será o de Horvat, estas fotos serão tiradas em grande parte entre a casa e o emprego, ao acaso dos meus percursos quotidianos. Como se vê, a ideia não é original - mas a fotografia, mesmo cada fotografia, dificilmente poderá ser original, como acontece com qualquer objecto em todas as artes; o que conta é o olhar - do fotógrafo e de quem vê as fotografias - porque, de algum modo, ao ser visto, tudo se torna signo.

Aqui estão, pois, para serem vistas e olhadas.