dia vinte e sete

24 de Maio de 2005, 19:32

A gata e o burro

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

A gata o burro ou o burro e a gata ?

15:15  
Anonymous Anónimo said...

Independentemente da ordem dos factores, trata-se sem dúvida dum sugestivo nome para uma Fábula não menos sugestiva, numa paisagem urbana que já vai rareando...quanto ao conteúdo da moral que implícita ou explícitamente sempre está presente numa fábula, essa é outra história...
Já agora porquê um asno vermelho de olhos de flor azul, em débito de tonicidade e com ar de uma profunda crise identitária, olhando estupidamente o chão?
Olha,afinal acabei de sentir uma razão para esta tua foto, ela traduz na essência o que acabei de sentir há minutos,depois de ter visto na TV o nosso PM a "falar ao país"...

Manda mais umas assim...o asno até pode ser o mesmo... mesmo que mudes o perfil e a cor do bicho o gajo não deixa de ser sua Excelência o BURRO!!!

Até breve!
(visitei-te na Esquina das Pedras Negras)

00:10  

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São fotografias sem importância. Sem intencionalidade evidente, sem poesia, sem comentários (serei capaz de cumprir?), sem explicações. Serão apenas e somente fotografias escolhidas de entre as captadas cada dia. Uma por dia, todos os dias, durante um ano. Por vezes haverá um link para mais fotografias em determinados dias, nunca muitas. Estará registado o dia e a hora em que cada fotografia foi «capturada».


São fotografias a cores, tiradas com câmaras Leica: da D-lux 2 à M8.
O meu trabalho, até há algum tempo, era quase todo em preto e branco (pode ver-se em portfolio mario martins - neste momento em remodelação) porque, entre outras razões, a fotografia que faço não é a reprodução da realidade - a cores também não o será, evidentemente. Terei que aprender a ver a cores. Todos os dias.

Este projecto nasceu há quatro anos, depois de ver a exposição un journal photographique de Frank Horvat, no Musée Maillol, em Paris. Mas não é um projecto autobiográfico, como será o de Horvat, estas fotos serão tiradas em grande parte entre a casa e o emprego, ao acaso dos meus percursos quotidianos. Como se vê, a ideia não é original - mas a fotografia, mesmo cada fotografia, dificilmente poderá ser original, como acontece com qualquer objecto em todas as artes; o que conta é o olhar - do fotógrafo e de quem vê as fotografias - porque, de algum modo, ao ser visto, tudo se torna signo.

Aqui estão, pois, para serem vistas e olhadas.