um ano, 365 dias

O projecto umafotopordia, com a inserção da última fotografia, a 365ª, chegou ao seu termo. Está completo, acabado. No total foram inseridas 1015 fotografias, contando com as que são acessíveis através de um clic nalgumas fotos do dia.

Na próxima semana não vou inserir nenhuma fotografia - preciso de reflectir sobre o que farei a seguir. Nessa altura haverá notícias sobre o que se seguirá.

Fica assim um vazio, que gera alguma angústia, melancolia, nostalgia... mas a fotografia é um projecto para uma vida, a cores ou a preto e branco...

mário martins



3 Comments:

Anonymous Anónimo said...

UM ANO, e agora
Por mim foi algo de agradável,
Conseguistes despertar em mim uma nova forma de olhar pela ocular
Quanto às tuas fotos gostei mais das últimas, porque considero-as mais humanizadas.
Obrigado por teres partilhado a tua arte
Fátima

13:05  
Blogger Zèd said...

E que tal duas fotos por dia durante dois anos? Acho que toda a gente ia ficar contente.
Fora de brincadeiras, espero que depois da reflexão voltes.

01:03  
Blogger Anne Marie said...

Parabéns!
Medita agora e surpreende-nos depois!!!
Um beijo grande!

18:25  

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São fotografias sem importância. Sem intencionalidade evidente, sem poesia, sem comentários (serei capaz de cumprir?), sem explicações. Serão apenas e somente fotografias escolhidas de entre as captadas cada dia. Uma por dia, todos os dias, durante um ano. Por vezes haverá um link para mais fotografias em determinados dias, nunca muitas. Estará registado o dia e a hora em que cada fotografia foi «capturada».


São fotografias a cores, tiradas com câmaras Leica: da D-lux 2 à M8.
O meu trabalho, até há algum tempo, era quase todo em preto e branco (pode ver-se em portfolio mario martins - neste momento em remodelação) porque, entre outras razões, a fotografia que faço não é a reprodução da realidade - a cores também não o será, evidentemente. Terei que aprender a ver a cores. Todos os dias.

Este projecto nasceu há quatro anos, depois de ver a exposição un journal photographique de Frank Horvat, no Musée Maillol, em Paris. Mas não é um projecto autobiográfico, como será o de Horvat, estas fotos serão tiradas em grande parte entre a casa e o emprego, ao acaso dos meus percursos quotidianos. Como se vê, a ideia não é original - mas a fotografia, mesmo cada fotografia, dificilmente poderá ser original, como acontece com qualquer objecto em todas as artes; o que conta é o olhar - do fotógrafo e de quem vê as fotografias - porque, de algum modo, ao ser visto, tudo se torna signo.

Aqui estão, pois, para serem vistas e olhadas.