dia oitocentos e dois

11 de Julho de 2007

Rua Febo Moniz, Lisboa

2 Comments:

Blogger jugioli said...

Mario, maravilha de fotos, não sei dizer de qual gosto mais. Você traz o cotidiano que eu admiro.

Obrigado pelos comentários no meu blog.

Outro assunto: fiz uma nova indicação no blog Jugioli, uma corrente literária chamada de Même, e coloquei o seu blog, bem merecido pelo sinal.
É de sua escolha fazer ou não a corrente.

Ao meu ver, sempre é um exercício para todo artista encontrar os seus preferidos.(as suas cartas na manga)

bjs,

Jugioli.

01:05  
Blogger Ad astra said...

Deparei-me aqui com fotos muito bonitas mesmo.Parabens!

00:16  

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São fotografias sem importância. Sem intencionalidade evidente, sem poesia, sem comentários (serei capaz de cumprir?), sem explicações. Serão apenas e somente fotografias escolhidas de entre as captadas cada dia. Uma por dia, todos os dias, durante um ano. Por vezes haverá um link para mais fotografias em determinados dias, nunca muitas. Estará registado o dia e a hora em que cada fotografia foi «capturada».


São fotografias a cores, tiradas com câmaras Leica: da D-lux 2 à M8.
O meu trabalho, até há algum tempo, era quase todo em preto e branco (pode ver-se em portfolio mario martins - neste momento em remodelação) porque, entre outras razões, a fotografia que faço não é a reprodução da realidade - a cores também não o será, evidentemente. Terei que aprender a ver a cores. Todos os dias.

Este projecto nasceu há quatro anos, depois de ver a exposição un journal photographique de Frank Horvat, no Musée Maillol, em Paris. Mas não é um projecto autobiográfico, como será o de Horvat, estas fotos serão tiradas em grande parte entre a casa e o emprego, ao acaso dos meus percursos quotidianos. Como se vê, a ideia não é original - mas a fotografia, mesmo cada fotografia, dificilmente poderá ser original, como acontece com qualquer objecto em todas as artes; o que conta é o olhar - do fotógrafo e de quem vê as fotografias - porque, de algum modo, ao ser visto, tudo se torna signo.

Aqui estão, pois, para serem vistas e olhadas.