Sobre o apagamento da identidade


(clique na imagem)

5 Comments:

Blogger jugioli said...

Mario, linda esta série.
Obrigado pela visita um dia desse no blog.



bjs.

JU

12:32  
Blogger Quim said...

-Bom dia,excelentes fotos,encontrei este blog a conselho de um amigo por me saber interessado em fotografia,gostaria de começar a seguir o blog se não se importar...

Joaquim Lopes

10:06  
Blogger Quim said...

-Ok...Percebi q acabou...Cheguei demasiado tarde para seguir o projecto, mas a tempo de o visualizar e apreciar...Bem haja!...

18:53  
Blogger Thanius said...

No meu blog comecei há uns dias a postar uma foto por dia http://nadinovo.blogspot.com/ Seu site mostra que é possível. Muito bom, boas fotos. Só que minha proposta é um pouco menos artística do que a sua. Usa a câmera do celular mesmo, só pra registrar algum pedaço do dia. Sem muito planejamento estético.

00:13  
Blogger Paulo Lopes said...

Este blog parece estar abandonado - espero que não - de qualquer forma, vim aqui ter por motivos óbvios (...), e não quis deixar de comentar até porque identifiquei inúmeros pontos que me são de tal forma familiares que chega a ser dificil explicar a coincidência, que começa no título escolhido para o link, ou da motivação para esta sequência fotográfica tão pura como imaginativa e interessante.

Abraço.

PL

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23:39  

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São fotografias sem importância. Sem intencionalidade evidente, sem poesia, sem comentários (serei capaz de cumprir?), sem explicações. Serão apenas e somente fotografias escolhidas de entre as captadas cada dia. Uma por dia, todos os dias, durante um ano. Por vezes haverá um link para mais fotografias em determinados dias, nunca muitas. Estará registado o dia e a hora em que cada fotografia foi «capturada».


São fotografias a cores, tiradas com câmaras Leica: da D-lux 2 à M8.
O meu trabalho, até há algum tempo, era quase todo em preto e branco (pode ver-se em portfolio mario martins - neste momento em remodelação) porque, entre outras razões, a fotografia que faço não é a reprodução da realidade - a cores também não o será, evidentemente. Terei que aprender a ver a cores. Todos os dias.

Este projecto nasceu há quatro anos, depois de ver a exposição un journal photographique de Frank Horvat, no Musée Maillol, em Paris. Mas não é um projecto autobiográfico, como será o de Horvat, estas fotos serão tiradas em grande parte entre a casa e o emprego, ao acaso dos meus percursos quotidianos. Como se vê, a ideia não é original - mas a fotografia, mesmo cada fotografia, dificilmente poderá ser original, como acontece com qualquer objecto em todas as artes; o que conta é o olhar - do fotógrafo e de quem vê as fotografias - porque, de algum modo, ao ser visto, tudo se torna signo.

Aqui estão, pois, para serem vistas e olhadas.