dia vinte e nove

26 de Maio de 2005, 19:56

Procissão do Corpo de Deus, Lisboa

dia vinte e oito

25 de Maio de 2005, 17:21

Av. da Igreja, Lisboa

dia vinte e sete

24 de Maio de 2005, 19:32

A gata e o burro

dia vinte e seis

23 de Maio de 2005, 19:05

Av. 24 de Julho, Lisboa

dia vinte e cinco

22 de Maio de 2005, 16:42

Rua da Madalena, Lisboa

dia vinte e quatro

21 de Maio de 2005, 14:43

Rua do Arsenal, Lisboa

dia vinte e três

20 de Maio de 2005, 19:18

Cais do Sodré, Lisboa

dia vinte e dois

19 de Maio de 2005, 18:19

Sintra

dia vinte e um

18 de Maio de 2005, 16:56

IC 19

dia vinte

17 de Maio de 2005, 13:08

Telheiras, Lisboa

dia dezanove

16 de Maio de 2005, 13:46

Av. da República, Lisboa

dia dezoito

15 de Maio de 2005, 00:00

Não, não é o «Carré Noir» de Malevitch

dia dezassete

14 de Maio de 2005, 16:42

Metro, Lisboa

dia dezasseis

13 de Maio de 2005, 18:25

Jacarandá em flor, Alfama, Lisboa

dia quinze

12 de Maio de 2005, 14:47

Francis, Lisboa

dia catorze

11 de Maio de 2005, 18:14

Av. Fontes Pereira de Melo, Lisboa

dia treze

10 de Maio de 2005, 06:17

Aeroporto da Portela, Lisboa

dia doze

9 de Maio de 2005, 18:42

Rua de Belém, Lisboa

dia onze

8 de Maio de 2005, 16:02

Procissão de Nossa Senhora da Saúde, Martim Moniz, Lisboa

dia dez

7 de Maio de 2005, 14:14

Rua de S. Nicolau, Lisboa

dia nove

6 de Maio de 2005, 18:20

Av. Almirante Reis, Lisboa

dia oito

5 de Maio de 2005, 10:42

Amoreiras, Lisboa

dia sete

4 de Maio de 2005, 18:50

Terreiro do Paço, Lisboa

dia seis

3 de Maio de 2005, 13:10

Amoreiras, Lisboa

dia cinco

2 de Maio de 2005, 17:35

Junto a Santa Apolónia, Lisboa

dia quatro

1 de Maio de 2005, 16:23

Rua Augusta, Lisboa

dia três

30 de Abril de 2005, 13:11

Feira da Ladra, Lisboa

dia dois

29 de Abril de 2005, 17:49

Autocarro no Cais do Sodré, Lisboa

dia um

28 de Abril de 2005, 16:40

Chama-se André. Pode um dia ser fotógrafo, pode ser o que quiser. Esplanada na Graça, Lisboa

               

São fotografias sem importância. Sem intencionalidade evidente, sem poesia, sem comentários (serei capaz de cumprir?), sem explicações. Serão apenas e somente fotografias escolhidas de entre as captadas cada dia. Uma por dia, todos os dias, durante um ano. Por vezes haverá um link para mais fotografias em determinados dias, nunca muitas. Estará registado o dia e a hora em que cada fotografia foi «capturada».


São fotografias a cores, tiradas com câmaras Leica: da D-lux 2 à M8.
O meu trabalho, até há algum tempo, era quase todo em preto e branco (pode ver-se em portfolio mario martins - neste momento em remodelação) porque, entre outras razões, a fotografia que faço não é a reprodução da realidade - a cores também não o será, evidentemente. Terei que aprender a ver a cores. Todos os dias.

Este projecto nasceu há quatro anos, depois de ver a exposição un journal photographique de Frank Horvat, no Musée Maillol, em Paris. Mas não é um projecto autobiográfico, como será o de Horvat, estas fotos serão tiradas em grande parte entre a casa e o emprego, ao acaso dos meus percursos quotidianos. Como se vê, a ideia não é original - mas a fotografia, mesmo cada fotografia, dificilmente poderá ser original, como acontece com qualquer objecto em todas as artes; o que conta é o olhar - do fotógrafo e de quem vê as fotografias - porque, de algum modo, ao ser visto, tudo se torna signo.

Aqui estão, pois, para serem vistas e olhadas.