um ano, 365 dias

O projecto umafotopordia, com a inserção da última fotografia, a 365ª, chegou ao seu termo. Está completo, acabado. No total foram inseridas 1015 fotografias, contando com as que são acessíveis através de um clic nalgumas fotos do dia.

Na próxima semana não vou inserir nenhuma fotografia - preciso de reflectir sobre o que farei a seguir. Nessa altura haverá notícias sobre o que se seguirá.

Fica assim um vazio, que gera alguma angústia, melancolia, nostalgia... mas a fotografia é um projecto para uma vida, a cores ou a preto e branco...

mário martins



dia trezentos e sessenta e cinco

27 de Abril de 2006, 18:23

Av. de Roma, Lisboa

dia trezentos e sessenta e quatro

26 de Abril de 2006, 17:59

Doca de Sto Amaro, Lisboa

dia trezentos e sessenta e três

25 de Abril de 2006, 16:43

Av. da Liberdade, Lisboa

dia trezentos e sessenta e dois

24 de Abril de 2006, 17:10

Av. Fontes Pereira de Melo, Lisboa

dia trezentos e sessenta e um

23 de Abril de 2006, 21:25

Av. da Liberdade, Lisboa

dia trezentos e sessenta

22 de Abril de 2006, 18:05

Costa da Caparica

dia trezentos e cinquenta e nove

21 de Abril de 2006, 13:36

Alameda Dom Afonso Henriques, Lisboa

dia trezentos e cinquenta e oito

20 de Abril de 2006, 19:47

Rua da Madalena, Lisboa

dia trezentos e cinquenta e sete

19 de Abril de 2006, 17:00

Lisboa, Lisboa

dia trezentos e cinquenta e seis

18 de Abril de 2006, 20:20

Viaduto de Alcântara, Lisboa

dia trezentos e cinquenta e cinco

17 de Abril de 2006, 17:43

Rua da Misericórdia, Lisboa

dia trezentos e cinquenta e quatro

16 de Abril de 2006, 00:20

Picoas, Lisboa

dia trezentos e cinquenta e três

15 de Abril de 2006, 20:46

Terreiro do Paço, Lisboa

dia trezentos e cinquenta e dois

14 de Abril de 2006, 16:06

Av. da Liberdade, Lisboa

dia trezentos e cinquenta e um

13 de Abril de 2006, 14:04

Doca de Santo Amaro, Lisboa

dia trezentos e cinquenta

12 de Abril de 2006, 23:59

Gavetas

dia trezentos e quarenta e nove

11 de Abril de 2006, 01:38

Rua da Madalena, Lisboa

dia trezentos e quarenta e oito

10 de Abril de 2006, 16:37

Av. Defensores de Chaves, Lisboa

dia trezentos e quarenta e sete

9 de Abril de 2006, 17:16

Jardim Tropical, Lisboa

dia trezentos e quarenta e seis

8 de Abril de 2006, 20:01

Cabo Espichel

dia trezentos e quarenta e cinco

7 de Abril de 2006, 17:32

Largo da Madalena, Lisboa

dia trezentos e quarenta e quatro

6 de Abril de 2006, 18:27

Travessa do Salitre, Lisboa

dia trezentos e quarenta e três

5 de Abril de 2006, 17:29

Rua Almirante Reis, Lisboa

dia trezentos e quarenta e dois

4 de Abril de 2006, 16:38

Rua do Conde de Redondo, Lisboa

dia trezentos e quarenta e um

3 de Abril de 2006, 17:49

Rua Gomes Freire, Lisboa

dia trezentos e quarenta

2 de Abril de 2006, 17:30

Sintra

dia trezentos e trinta e nove

1 de Abril de 2006, 16:39

Doca de Santo Amaro, Lisboa

dia trezentos e trinta e oito

31 de Março de 2006, 17:54

Rua do Loreto, Lisboa

               

São fotografias sem importância. Sem intencionalidade evidente, sem poesia, sem comentários (serei capaz de cumprir?), sem explicações. Serão apenas e somente fotografias escolhidas de entre as captadas cada dia. Uma por dia, todos os dias, durante um ano. Por vezes haverá um link para mais fotografias em determinados dias, nunca muitas. Estará registado o dia e a hora em que cada fotografia foi «capturada».


São fotografias a cores, tiradas com câmaras Leica: da D-lux 2 à M8.
O meu trabalho, até há algum tempo, era quase todo em preto e branco (pode ver-se em portfolio mario martins - neste momento em remodelação) porque, entre outras razões, a fotografia que faço não é a reprodução da realidade - a cores também não o será, evidentemente. Terei que aprender a ver a cores. Todos os dias.

Este projecto nasceu há quatro anos, depois de ver a exposição un journal photographique de Frank Horvat, no Musée Maillol, em Paris. Mas não é um projecto autobiográfico, como será o de Horvat, estas fotos serão tiradas em grande parte entre a casa e o emprego, ao acaso dos meus percursos quotidianos. Como se vê, a ideia não é original - mas a fotografia, mesmo cada fotografia, dificilmente poderá ser original, como acontece com qualquer objecto em todas as artes; o que conta é o olhar - do fotógrafo e de quem vê as fotografias - porque, de algum modo, ao ser visto, tudo se torna signo.

Aqui estão, pois, para serem vistas e olhadas.